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Artes - Paisagens Expostas

Mostra gratuita com paisagens retratadas por grandes artistas ingleses na Pinacoteca do Estado de São Paulo

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Promovendo uma oportunidade imperdível para quem admira a arte dos grandes pintores ingleses, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, museu pertencente a Secretaria de Cultura do Estado, está com a exposição "A Paisagem na Arte: 1690-1998. Artistas Britânicos na Coleção da Tate" numa parceria entre a Pinacoteca e a Tate Gallery de Londres, com entrada franca durante todo o período da mostra. A parceria pretende celebrar os 110 anos do museu mais antigo do estado de São Paulo.

Pinacoteca do Estado de São Paulo tem entrada livre até Outubro

São mais de 100 obras que marcaram os momentos históricos da Grã Bretanha através de paisagens retratadas por seus mais renomados artistas entre os séculos XVIII e XX.
"Grande parte dos paisagistas britânicos influenciaram direta ou indiretamente a representação da paisagem de outros países, até aqueles mais distantes, como poderá ser observado pelo visitante ao percorrer o acervo permanente da Pinacoteca, no 2º andar do edifício da Luz"
- Tadeu Chiarelli, Diretor Geral da Pinacoteca.
A Pinacoteca do Estado de São Paulo fica na Praça da Luz nº 2, no Bom Retiro, região central e a mostra está aberta à visitação de terça a domingo, das 10 às 17:30 até o dia 18 de outubro.
 A pinacoteca do 
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Educação - Dinheiro Imaginário

Dilma Rousseff disse que iria investir 75% dos royalties do pré-sal em educação. E você acreditou

"Ao longo deste novo mandato, a educação começará a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal. Assim, à nossa determinação política se somarão mais recursos, mais investimentos."  
Dilma Rousseff, em discurso de posse
Ministro da Educação

Em que pese a melhor das intenções da presidente, diz o ditado que de boas intenções o inferno está cheio. Afinal Dilma Rousseff assumiu um compromisso de campanha fundamentado num dinheiro que não existia na época e que agora se tornou ainda mais distante a possibilidade de que venha a existir.

Enquanto ela rebatia a argumentação de Marina Silva em um debate, anunciando as perspectivas de arrecadar 350 bilhões de reais oriundos do pré-sal nos próximos 35 anos (10 bilhões por ano, numa conta redonda), o site oficial da Petrobrás anunciava ainda a necessidade de um investimento orçado em 43, 5 bilhões de dólares (143,5 bilhões de reais na cotação de hoje) até 2018 (ou sejam, 35 bilhões de reais por ano), antes que o pré-sal pudesse atingir uma capacidade de produção economicamente significativa. O pré-sal hoje responde por apenas 5% de toda produção de petróleo, em estimativa otimista da companhia. É como contar com o ovo antes da galinha deitar no ninho.

Era evidente que as contas da presidente não batiam com o que fora divulgado no site da empresa. Ainda que se considerassem a manutenção dos investimentos previstos pela Petrobrás juntamente com a projeção de arrecadação divulgada durante o debate, eles jogavam a perspectiva de investimento na educação com o dinheiro do pré-sal para depois do término do segundo mandato da presidente eleita. O problema era saber o que seria feito da educação neste meio tempo, isto é, nos quatro anos efetivos do governo Dilma.

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A resposta veio num choque de realidade tão dramático que não poderia ter sido previsto pelo mais pessimista dos analistas. O governo promoveu uma política de corte de gastos que atingiu em cheio a pasta da educação, com uma tesourada na ordem de 7 bilhões no custeio das universidades federais em janeiro, mal começara o mandato, e de mais 9,4 bilhões em maio, agora na área dos investimentos. Muitas das universidades que sequer conseguiram fechar as contas no ano de 2014 se ressentem do arrocho e denunciam a inviabilidade de se manterem sem os subsídios.

É neste cenário que o atual Ministro da Educação, o Excelentíssimo Senhor Renato Janine Ribeiro, em vídeo postado no Facebook agora em julho resolveu ressuscitar o sofisma do discurso eleitoreiro da presidente, usando-o para criticar o Projeto de Lei proposto pelo senador José Serra. Diz ele que o projeto, que versa sobre a liberação da obrigatoriedade da Petrobrás ser a única operadora do pré-sal e de ter que participar de 30% de todo o investimento nessa área. O Ministro diz que tal Projeto de Lei ameaça fazer com que os "75% dos royalties que iam para a educação deixem de ir para este tão nobre fim".

Considerando-se que a diretoria da Petrobrás se vê forçada a reduzir drasticamente seus investimentos no pré-sal e que por conta disso diminuiu a expectativa de produção projetada já para 2020 em 500 milhões de barris, o Ministro estaria falando de 75% de quê exatamente?

Ora, sua excelência não sabe que os royalties são os royalties e que devem ser recolhidos ao Estado, que é o proprietário da riqueza mineral a ser explorada, não importa quem venha a explorá-la? E que se a Petrobrás, enquanto única legalmente autorizada a operar na exploração do petróleo em águas profundas, não puder explorar estes campos por restrições orçamentárias não haverá royalties dos quais possam sair os tais 75% para a educação?
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Política - Caindo na Matrix

O maior esquema de corrupção de um país começa pela exploração da miséria.


Saindo da Matrix para a realidade

Em 2003 começava a ser posto em prática no Brasil o audacioso projeto do Partido dos Trabalhadores de se manter por (pelo menos) 20 anos no poder. Seus idealizadores traziam na bagagem a experiência de outro país em que isso já acontecera. Impossível não lembrar da invejável longevidade de  Fidel Castro que já governava Cuba por 44 anos. Em uma carta endereçada ao então presidente Hugo Chávez da Venezuela, supostamente escrita por Fidel Castro, estaria detalhada a maneira de se manter por tanto tempo no poder. Seja a autoria verdadeira ou falsa, o certo é que Chávez se manteve fiel à receita ali detalhada e estaria no poder até hoje, não fosse ele acometido da doença que abreviou-lhe a vida. Olhando para os últimos 12 anos do governo petista, não seria demais imaginar que aqui também estivesse em andamento um esquema semelhante, dadas as muitas coincidências verificadas.
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Economia - Estaleiro Mauá, Ainda Não é o Fim

Boas e más notícias para o setor da construção naval: Estaleiro Mauá promete reabrir em breve.

logotipo Mauá fechado
Como você se sentiria se pudesse abrir uma empresa onde não fosse obrigado a investir em novas tecnologias? Onde não fosse preciso buscar a diversificação ou novas metodologias de trabalho, nem buscar o aperfeiçoamento da gestão empresarial, nem nada disso de que depende a sobrevivência das grandes empresas? Se você pudesse continuar a cometer os mesmos equívocos que no passado levaram empresas no mesmo ramo a fechar as portas e mesmo assim continuasse contar com crédito ilimitado no mercado, não importando o quão primários fossem os erros empresarias cometidos? E mesmo assim continuasse a ter prioridade em contratos milionários com a maior empresa estatal brasileira, sem o risco de ser incomodado pela concorrência de empresas estrangeiras? Provavelmente você julgaria ter alcançado o paraíso comercial.

Pois é exatamente assim que se sentem os donos de estaleiros navais. Não importa o que eles façam de suas empresas ou quantos erros administrativos eles cometam, o governo sempre estará disposto a garantir-lhes a sobrevivência em nome da manutenção dos empregos gerados pela indústria naval. Em última instância, é como se os empregados na construção naval fossem reféns de uma situação política, mera moeda de barganha nas mãos de especuladores, onde as concessões pode chegar a bilhões de reais.

Crise do setor naval é mais caótica do que possa parecer

Bilhões de reais! Eis aí uma boa razão para alguém abrir um negócio que sabe estar fadado à falência desde o começo. Sim porque, tendo uma única empresa consumidora, por maior que ela seja, é fato que em algum momento ela terá o suficiente, chegando ao ponto de não precisar mais encomendar seus produtos, como aconteceu no passado (clique aqui para saber quando e como). E aí nem todo o protecionismo do governo seria capaz de ajudá-lo. A não ser que você diversificasse, aperfeiçoasse a gestão, investisse em novas metodologias de trabalho e buscasse novas tecnologias, ajustando sua empresa para competir com o proeminente mercado externo. Todas estas obrigações as quais estão sujeitas as grandes empresas na luta pela sobrevivência, obrigações das quais você estaria fugindo ao escolher abrir um estaleiro no Brasil.

O Estaleiro Mauá fechou as portas (no dia 3 de julho) uma semana depois de ter demitido 1.400 funcionários (leia aqui). Mas não se preocupem. Ainda não é o fim. O estaleiro ainda tem de entregar a Transpetro três navios que estão inacabados. Navios estes que, por pior que sejam seu acabamento e sua qualidade, ainda fazem parte importante da estratégia da Petrobrás e do governo, para escoamento de uma super produção que ela jura que virá em breve.

A demissão em massa foi apenas um aviso ao governo, como a sinalizar que eles não estão brincando. O fechamento foi um blefe. Um blefe arriscado é verdade, mas nada demais para quem já ganhou muito e a rigor não tem nada a perder com o fechamento da empresa, até pelo contrário.

Imediatamente a máquina foi posta em movimento. Setores que se locupletam da proposta aventureira de reabertura dos estaleiros já se mobilizaram e eis que os sindicatos da classe se puseram a convencer aos empregados de que agem no melhor de seus interesses quando organizam uma passeata em direção à Petrobrás e Transpetro com uma rápida passagem em frente a Caixa Econômica. Mas por que marchar em direção às estatais em vez de cobrar diretamente aos patrões, os verdadeiros responsáveis pelo fechamento? O objetivo é claro: exibir seus trunfos, os trabalhadores, perante o governo. Simples chantagem.

 O governo vai ceder, o estaleiro talvez reabra e o dinheiro volte a correr para os bolsos dos especuladores e a mídia tratará de convencer a opinião pública de que isso seja o melhor para o país.
E todos ficarão felizes até a próxima crise, que provavelmente ainda não será a última. Como já ficou demonstrado, a derradeira crise na construção naval será quando a Petrobrás e a Transpetro não tiver mais onde colocar navios e plataformas e suspender as encomendas definitivamente.
Então fiquem tranquilos. Ainda não é o fim.
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